quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Homem matou esposa a facadas e tentou suicídio em Raposo distrito de Itaperuna
10/10/2007


A dona-de-casa Renata Jacinto de Barros, 34 anos, foi assassinada com seis golpes de faca em sua casa, na Estância Hidromineral de Raposo, distrito de Itaperuna, na manhã de ontem. O suspeito é o companheiro dela, Luiz Paulo Teodoro, 63 anos, que depois teria tentado suicídio se ferindo no tórax. Ele está internado em estado grave no Hospital São José do Avaí, no município. O crime aconteceu em um prédio à Avenida Coronel Balbino França, principal avenida de Raposo. De acordo com informações no local do crime, Renata foi encontrada já morta, depois que os policiais receberam denúncias sobre a suspeita do homicídio. Antes de ser levado para o hospital por uma ambulância, Luiz Paulo teria gritado que ele teria matado Renata, mas não disse os motivos que o levaram a cometer o crime.
Perfurações - Renata foi encontrada com três cortes no lado direito do tórax e um na parte inferior, um corte nas costas e um no pescoço, do lado direito. Uma facada no dedo indicador da mão direita pode ser a indicação de que Renata ainda tentou se defender. Segundo os policiais os ferimentos possivelmente foram causados com uma faca de cozinha.
Veneno foi encontrado
No apartamento ainda havia, além da arma do crime, um vidro de formicida, veneno usado geralmente para matar formigas, mas que pode ser letal se ingerido por humanos. A suspeita é que ele também tenha sido utilizado contra a vítima, uma vez que os policiais também encontraram vestígios do veneno na boca de Renata. Segundo eles, ela pode ter sido obrigada a ingerir o veneno. Existe ainda, segundo os PMs, a hipótese de que o suspeito também tenha feito uso do veneno, já que dois copos da casa aparentavam estar sujos com a substância. Segundo informações de populares, Renata não era moradora de Raposo, ela estaria morando em Eugenópolis, mas se encontrava quase todas as semanas com Luiz Paulo, que trabalha em Raposo, com quem teria dois filhos menores. Nenhum morador do prédio quis testemunhar sobre o crime, pois disseram não ter ouvido nada.


Fonte: ODIÁRIONF

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