28/08/2007
Os investimentos no Estado do Rio de Janeiro, anunciado pela Petrobras no Plano de Negócio para os próximos 5 anos, corresponde a 36% (US$ 40,52 bilhões) do total de US$ 112,4 bilhões previstos.
O objetivo da companhia é reforçar os desafios nos mercados de gás natural e biocombustível. Do total anunciado 87% correspondem a projetos no Brasil e 13% no exterior.
Dos investimentos no Brasil, destaca-se o crescimento nos segmentos de Exploração e Produção, representando um aumento de 32%,e no setor petroquímico, no qual a empresa quer ampliar a atuação no Brasil e na América do Sul de maneira integrada com os demais negócios do Sistema Petrobras, o aumento será de 30%.
Já na atividade internacional, os investimentos serão aplicados na área de Exploração e Produção, com foco na América Latina, Oeste da África e Golfo do México.
A previsão é de que sejam produzidos 3.494.000 barris em 2012, e 4.153.000 em 2015.
A estatal pretende crescer a produção e as reservas de petróleo e gás, de modo sustentável. No setor de Gás e Energia o principal objetivo é desenvolver e liderar o mercado brasileiro de gás natural
Quanto aos biocombustíveis, o presidente da estatal, José Sérgio Gabrielli, apresentou duas estratégias, liderar a produção mundial de biodiesel e, focar em logística e exportação do etanol.
Taxação pode inibir investimentos
Uma nova taxação de impostos sobre investimentos do setor de petróleo poderá inibir projetos da Petrobras e de outras operadoras, disse o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli.
“Maior onerosidade pode inibir investimentos. Mas acredito em uma solução negociada de comum acordo, seja por meio de taxas adequadas ou por elementos de transição possíveis para essa nova regra”
Para explicar o impacto, o diretor financeiro da estatal, Almir Barbassa, informou que o maior prejuízo seria sobre os campos de petróleo com reservas inferiores a 100 milhões de barris, de acordo com ele, a idéia de taxação impede os investimentos.
Gabrielli lembrou ainda que a Petrobras paga o equivalente ao custo de exploração de dois barris de petróleos em royalties e participações especiais sobre a produção.
Conflito
O IBP fez uma proposta inicial ao Estado do Rio de Janeiro, e apresentou duas políticas de taxação, a primeira é de 2% sem recuperação do ICMS, ou 5% com recuperação do ICMS para empresas que tem crédito.
“Todos os países querem atrair e facilitar investimentos para que eles possam se estabelecer e gerar receitas, que ai sim, possam sofrer taxação convenientemente. Mas isso implicaria em uma reforma tributária., o que está em discussão e esperamos que um dia possa sair”, disse o presidente do Instituto Brasileiro do Petróleo (IBP), João Carlos De Lucca.
Para Gabrieli, a taxação pode inibir os investimentos no Rio e nos outros estados.
De Lucca afirmou que a intenção é manter os estados no Confaz.
Para a Onip, a proposta do IBP é equivocada e o ideal seria manter a estrutura tributária como é hoje.
O diretor geral da Onip disse que qualquer alteração abala o marco regulatório, afasta novos invstidores e vai completamente contra o caminho de desoneração da fase de investimentos, hoje presente em todas as industrias no mundo.
fonte: NOROESTE ONLINE
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